sexta-feira, 23 de abril de 2010

4ºcapitulo

Não fujas!

Depois do estranho acontecimento fui à floresta. Levei os meus cães para me fazerem companhia.

- Busca. – Disse atirando um disco para o ar.

O disco tinha caído muito longe, fui procurá-lo com os cães e quando o encontrei vi-a, vi a tal forma sobrenatural, linda e brilhante.

- Não fujas, por favor. – Disse.

O ser permaneceu imóvel.

- Quem és? – Perguntei.

- Não posso disser. – Respondeu.

- Está bem, eu chamo-me Bill. – Disse.

- Tenho de ir, eles não podem saber que falei com humanos. Vemo-nos amanhã. – Declarou.

- Eles quem? Amanhã!?! Está bem. – Retorqui.

O ser desapareceu, ele existia mesmo, não tinha sido imaginação minha e iria voltar a vê-lo no dia seguinte.

Voltei para casa, jantei, e fui deitar-me, passei a noite em branco, “eles não podem saber que falei com humanos”, mas quem são “eles” e o que queria dizer com aquilo.

- Trrrriiimm. – Soou.

Desliguei o despertador, acordei o Tom que saltou da cama num abrir e fechar de olhos, acho que era um milagre mas na verdade era porque ele tinha combinado ir para a escola com uma rapariga.

Fui para a escola sozinho. Filipa estava à minha espera no portão e fomos os 2 para a sala.
Ela disse-me que tivera de sair a correr porque os pais dela não queriam que ela saísse de casa.
Depois das aulas voltei à floresta como o costume.

Continua………………….

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