Não fujas!
Depois do estranho acontecimento fui à floresta. Levei os meus cães para me fazerem companhia.
- Busca. – Disse atirando um disco para o ar.
O disco tinha caído muito longe, fui procurá-lo com os cães e quando o encontrei vi-a, vi a tal forma sobrenatural, linda e brilhante.
- Não fujas, por favor. – Disse.
O ser permaneceu imóvel.
- Quem és? – Perguntei.
- Não posso disser. – Respondeu.
- Está bem, eu chamo-me Bill. – Disse.
- Tenho de ir, eles não podem saber que falei com humanos. Vemo-nos amanhã. – Declarou.
- Eles quem? Amanhã!?! Está bem. – Retorqui.
O ser desapareceu, ele existia mesmo, não tinha sido imaginação minha e iria voltar a vê-lo no dia seguinte.
Voltei para casa, jantei, e fui deitar-me, passei a noite em branco, “eles não podem saber que falei com humanos”, mas quem são “eles” e o que queria dizer com aquilo.
- Trrrriiimm. – Soou.
Desliguei o despertador, acordei o Tom que saltou da cama num abrir e fechar de olhos, acho que era um milagre mas na verdade era porque ele tinha combinado ir para a escola com uma rapariga.
Fui para a escola sozinho. Filipa estava à minha espera no portão e fomos os 2 para a sala.
Ela disse-me que tivera de sair a correr porque os pais dela não queriam que ela saísse de casa.
Depois das aulas voltei à floresta como o costume.
Continua………………….
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